Montemor-o-Velho e CIG no caminho de uma “pequena revolução de mentalidades”

O Município de Montemor-o-Velho deu mais um passo no sentido de um território mais inclusivo com a assinatura de um protocolo com a Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG) no sentido de promover o desenvolvimento integrado da perspetiva de género e de igualdade de oportunidades.

Salientando que “este é um trabalho que já começou a ser feito há muito tempo”, com um vasto conjunto de ações e iniciativas que o Município tem dinamizado e, sobretudo, “com a postura que adotamos diariamente, de sensibilização, participação, fortalecimento a cidadania, respeito pela diferença praticando a igualdade”, Emílio Torrão afirmou que “esta pequena revolução de mentalidades não é apenas a assinatura de um protocolo, é também a afirmação do que sou enquanto indivíduo e do que, enquanto presidente da Câmara e Munícipe, quero para o meu Município”. 

“Firmemente empenhado em que a Igualdade seja uma realidade”, o edil montemorense aproveitou a cerimónia para enaltecer o trabalho desenvolvido por todas as associações e entidades locais, com destaque para o papel pioneiro da Associação Fernão Mendes Pinto, apresentar a conselheira para a cidadania e igualdade do concelho de Montemor-o-Velho, Diana Andrade, que para além de chefe do gabinete do presidente acumula, “por mérito pessoal, distinção e sensibilidade”, esta posição, e recordou o facto da Autarquia ter, pela primeira vez, o pelouro da Igualdade e Cidadania.

Em representação da CIG, Manuel Albano, Diretor Regional do Norte, sublinhou que o protocolo é um "documento ativo, vivo, que se pretende que tenha significado na vida das populações”. “Estamos aqui para trabalhar, demonstrar a minha disponibilidade, institucional e pessoal, para que possamos ajudar a construir, com o nosso know how técnico, um concelho mais igualitário”, acrescentou.

No âmbito do protocolo hoje assinado, o Município de Montemor-o-Velho compromete-se, entre outras medidas, a “adotar um Plano Municipal para a Igualdade entre Mulheres e Homens, que integre a perspetiva de género enquanto estratégia, no quadro da definição, execução e avaliação das políticas e ações desenvolvidas pelo Município. Plano que, de acordo com Manuel Albano, “pode catapultar e servir de incentivo para que se assuma uma lógica supramunicipal”.

A CIG compromete-se, designadamente, a “formar os recursos humanos a designar pela Autarquia”, bem como a “prestar apoio técnico ao plano de trabalho na execução do Plano Municipal para a Igualdade de Género e outras atividades que se enquadrem na área da igualdade de oportunidades”.

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