Assistentes Operacionais com mais atenção a maus-tratos e discurso de ódio

Nos dias 11 e 12 de abril, mais de 30 assistentes operacionais das escolas do concelho de Montemor-o-Velho aprofundam a sua formação e preparam-se para reforçar as competências nas áreas da prevenção dos maus-tratos em crianças e jovens, discriminação e discurso de ódio.

Assim, no seguimento do desafio da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Montemor-o-Velho, no âmbito do projeto ADN, Ativar os Direitos dos mais Nov@s, promovido pela AFMP (Associação Fernão Mendes Pinto), e com a colaboração do Agrupamento de Escola de Montemor-o-Velho (AEMOV), decorre, na biblioteca da escola sede do AEMOV, o 3º ciclo do programa SOS – Programa de Prevenção contra os maus-tratos, Negligência e Discriminação.

Na sessão de boas-vindas, a vereadora e presidente da CPCJ de Montemor-o-Velho, Diana Andrade, avançou que “a CPCJ tem trabalhado muito a prevenção” e que, por isso, importa “desmistificar o papel da CPCJ sendo, antes de mais, um parceiro ativo das famílias e das crianças”.

Com palavras de reconhecimento para com as/os assistentes operacionais por serem “um pilar da comunidade educativa”, Diana Andrade lembrou “o papel fundamental desenvolvido durante a pandemia, ao fazerem da escola um lugar seguro. Foram e são determinantes, devido à proximidade e confiança que inspiram junto das crianças e jovens, na sinalização de situações de risco”.

“Agradeço-vos por ajudarem a construir uma comunidade mais feliz. Que consigam fazer a diferença na vida das crianças, tornando-as também mais felizes”, asseverou.

Durante o primeiro dia de formação e sob a orientação de Luiza Lima, professora auxiliar na Faculdade Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra, a temática dos maus-tratos vai estar em evidência, sendo abordado o seu impacto no desenvolvimento da criança, os possíveis sinais de alerta e os tipos de maus-tratos à criança (casos práticos).

No dia 12, 3ª feira, vai ser abordada a questão da evolução da legislação nacional e internacional da luta contra a discriminação e ao discurso de ódio, a cargo de Daniela Moreira, advogada e consultora jurídica do projeto ADN e da equipa do projeto ADN/AFMP.

Recorda-se que o projeto ADN é financiado pelo Active Citizens Fund, desenvolvido em Portugal pela Fundação Calouste Gulbenkian e pela Fundação Bissaya Barreto, sendo desenvolvido pela AFMP que tem como parceiros a ONG Associação Projeto Criar e as CPCJ´s de Cantanhede, Figueira da Foz, Mealhada, Mira e Montemor-o-Velho.

Saber...