Itens filtrados por data: sábado, 26 outubro 2019

“Senhores, bem sabeis quanto prezo o bom conselho que é tido e ouvido em boa ordenança. Por isso me parece, senhores, haver nesta ceia homens de todos os estados desta terra, para me aconselharem”. Foi assim que a mui nobre senhora D. Isabel de Urgel, Duquesa de Coimbra, Senhora de Montemor-o-Velho e viúva do Infante D. Pedro, na companhia da sua mui casta filha Infanta D. Catarina, nos claustros do Convento de Nossa Senhora dos Anjos, em Montemor-o-Velho, deu por aberta a ceia e convidou as dezenas de convivas para um animado serão, a 26 de outubro do ano de 1450.
A Ceia Quatrocentista, o segundo momento da iniciativa “Munda Lusófono – Encontro Literário de Montemor-o-Velho”, começou com trovas lusófonas, seguida de uma visita guiada à Igreja e de uma cavalgada pelos arrabaldes, nas charretes do Centro Equestre de Montemor-o-Velho, levando os participantes numa surpreendente viagem no tempo, repleta de animação e surpresas
O presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, Emílio Torrão, acompanhado do vice-presidente, José Veríssimo, deu as boas-vindas aos participantes e sublinhou: “Este evento está muito original e é muito bonito. A iniciativa tem que se repetir para o ano e vamos, certamente, estar perante a reconstituição de uma animada ceia quatrocentista que se pretende que seja um grande momento cultural e de celebração do património”.
No momento, o edil montemorense deixou um agradecimento “a todos os participantes”, expressou orgulho pela organização do evento, que teve o seu aval e do executivo, todavia, deixou um reconhecimento “às pessoas que compõem a Unidade de Cultura da Câmara Municipal”, uma vez que “foi um evento que foi idealizado e preparado por eles”.
Após o chamamento dos convivas, foi tempo dos participantes envergarem as indumentárias per ofícios de boca. Depois seguiu-se o mui apetitoso repasto com cousas de comer e de beber. Durante o serão houve ainda mui aparatoso folguedo per o deslumbramento de todollos com a aparição de personagens de insigne origem, de dúbia proveniência e de feição jocosa.
O folguedo decorreu sem incidentes e não houve registo de que convidado algum tenha colocado no prato do vezinho partes desagradáveis ou já mastigadas sem lhe demandar permiçam ou que tivesse metido a cabeça no prato pera comer.
A reconstituição da Ceia Quatrocentista foi organizada pela Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, contou com o apoio da paróquia da Montemor-o-Velho e as parcerias do Centro Equestre de Montemor-o-Velho, do CITEC – Centro de Iniciação Esther de Carvalho, do Clube União Musical Recreativo Gatoense (CUMRG), do GCAP – Grupo Cénico e Amador da Portela e da Associação Cultural Desportiva e Recreativa de (ACDR) de Meãs do Campo.
Durante a iniciativa, os momentos de animação ficaram a cargo da Companhia de Teatro e Recriação Histórica Bombarda, do CITEC, do CUMRG e do GCAP.

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Esta madrugada não se esqueça de acertar o relógio!
Às duas da madrugada de domingo os relógios atrasam o passo para a hora de inverno e passam a marcar 1 hora.
A hora volta a mudar a 29 de março de 2020, marcando a mudança para o horário de verão.
 
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No Poço da Cal, em Montemor-o-Velho, decorreu, no dia 26 de outubro, a 2ª Ação de Voluntariado em Caiaque para o Controlo de Invasoras Aquáticas com vista à defesa do nenúfar-amarelo do Baixo Mondego.
O vice-presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, José Veríssimo, na companhia de Hélder Araújo, coordenador do Serviço Municipal de Proteção Civil de Montemor-o-Velho, marcou presença no início da atividade e referiu: “As ações que contribuam para a preservação da natureza e das nossas riquezas ambientais merecem, desde o primeiro momento, uma atenção redobrada da nossa parte. É com muito gosto que o Município se volta a associar a esta iniciativa e agradecemos a colaboração e a dedicação de todos os voluntários e entidades no combate às espécies invasoras”.
Para evitar a extinção nenúfar-amarelo do Baixo Mondego presente o rio Mondego, em particular em Montemor-o-Velho, a iniciativa levada a cabo pelo projeto de investigação Charcas de Noé, através da Escola Superior Agrária – Instituto Politécnico de Coimbra (ESAC-IPC) e do Pólo do Centro de Ecologia Funcional (CEF) da Universidade de Coimbra, removeu dos jacintos-de-água e colocou barreiras flutuantes de modo a proteger nenúfar-amarelo do Baixo Mondego.
“À semelhança da primeira ação realizada em abril, queremos ajudar a preservar os poucos exemplares de nenúfares-amarelos que existem em toda a bacia hidrográfica do Mondego. Nesta ação, vamos remover os jacintos-de-água que estão em cima do nenúfar amarelo para que ele não morra”, avançou Jael Palhas, do Charcas de Noé/CEF.
A iniciativa veio ao encontro dos objetivos do Charcas de Noé no que concerne “à conservação das espécies aquáticas raras e ao controlo de plantas aquáticas invasoras” e contou com o apoio do Município de Montemor-o-Velho e do ICNF - Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

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[remoção do Jacinto-de-água para salvar o nenúfar-amarelo do Baixo Mondego]
 
26/ sábado | 10h | Poço da Cal (Montemor-o-Velho)
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No dia 26 de outubro, o “Munda Lusófono – Encontro Literário de Montemor-o-Velho”, decorreu na Igreja do Convento de Nossa Senhora dos Anjos, em Montemor-o-Velho, e levou os participantes por uma viagem carregada de partilha, história, música, cultura e literatura.
O vice-presidente da Câmara Municipal, José Veríssimo, marcou presença na iniciativa e, ao agradecer a presença do público, deixou um cumprimento especial aos participantes por “virem dar ainda mais significado ao evento cultural promovido pelo Município”, assim como desejou que os autores presente "continuem a promover a cultura e a lusofonia com arte e saber”.
Susana Freitas (editora - Portugal), conduziu a tertúlia e aproveitou para elogiar a Câmara Municipal de Montemor-o-Velho pelo “investimento que tem feito na cultura”. “Estes eventos não trazem multidões, mas o público presente sairá daqui mais rico e inspirado pela nossa história”, disse.
De igual modo e durante o encontro que juntou também Emílio Miranda (escritor – Angola) e Lourenço Proença de Moura (escritor – Portugal), Maria João Lopo de Carvalho (escritora – Portugal), ao partilhar o seu processo criativo e algumas reflexões sobre o romance histórico e sobre a liberdade ficcional criada a partir de factos históricos, frisou: “Se quisermos ir buscar inspiração basta ir à nossa História de Portugal que é bastante rica”.
Ao longo da tarde, o Munda, nome pelo qual o rio Mondego era citado pelos historiadores e viajantes, na época dos romanos e, desde sempre, fonte de inspiração de poetas e escritores, foi o pretexto para pensar e sentir a lusofonia.
A animação musical a cargo da Seniormor - Universidade Sénior de Montemor-o-Velho e a sessão de autógrafos com os autores convidados foram outros dos momentos da edição de 2019 do “Munda Lusófono – Encontro Literário de Montemor-o-Velho”.

 

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Munda Lusófono | Encontro Literário de Montemor-O-Velho
26 outubro 2019 | Convento de Nossa Senhora dos Anjos

[tertúlia]
14h00 | Receção no Convento de Nossa Senhora dos Anjos, distribuição das pastas
15h30 | Tertúlia com os autores convidados com a moderação de Susana Freitas (editora - Portugal): Maria João Lopo de Carvalho (escritora – Portugal); Emílio Miranda (escritor – Angola); Lourenço Proença de Moura (escritor – Portugal); António Conceição (pintor – Cabo Verde)
17h00 | Participação da Universidade Sénior de Montemor-o-Velho
18h15 | Sessão de autógrafos com os autores convidados

[reconstituição de uma ceia quatrocentista]
[O que podereis fazer, ver, ouvir, saborear e experienciar]
17h30 | Chamamento dos convivas
18h00 | Indumentária dos convivas per ofícios de boca
18h30 | Trovas Lusófonas e visita à casa conventual e igreja
19h30 | Cavalgada pelos arrabaldes
20h30 | Ano do Senhor de 1450. Banquete com a mui nobre senhora D. Isabel de Urgel, Duquesa de Coimbra, Senhora de Montemor-o-Velho e viúva do Infante D. Pedro, acompanhada da sua mui casta filha Infanta D. Catarina
20h45 | Inicio do banquete com cousas de comer e beber: entradas, serviço de cozinha e manjares doces
21h00 | Personagens de insigne origem, de dúbia proveniência e de feição jocosa deambularão por entre os convivas
22h30 | Mui aparatoso folguedo per o deslumbramento de todollos. Música e fogo com Oltagabhar e malabaristas

[entrada]
[tertúlia]
Entrada livre sujeita a reserva

[ceia quatrocentista]
Preçário e informações para reservas:
Menos de 6 anos – grátis
Entre os 6 anos e os 12 anos (preço por pessoa) – 12,5€ (IVA incluído)
Mais de 12 anos (preço por pessoa) – 19€ (IVA incluído)
Grupos a partir de 4 elementos (preço por pessoa) – 15€ (IVA incluído)

Informações e reservas | 239 687 040 ou enviar email para Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

[organização]
Câmara Municipal de Montemor-o-Velho

[parcerias]
Casa do Povo de Abrunheira
Centro Beira Mondego Santo Varão
Centro Cultural Recreativo e Desportivo do Moinho da Mata
Centro Equestre do Concelho de Montemor-o-Velho
Centro de Iniciação Teatral Esther de Carvalho
Clube União Musical Recreativo Gatoense
Filarmónica de Instrução e Recreio de Abrunheira
Grupo Cénico e Amador da Portela
O Celeiro Grupo de Teatro da Vila de Pereira

[apoio]
Paróquia de Montemor-o-Velho

 
 
 
 
 
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