Devido às condições meteorológicas adversas que se têm feito sentir nos últimos dias, informa-se que se encontra encerrada ao trânsito a estrada que liga Formoselha a Granja do Ulmeiro devido a alagamento.
Esta informação é coordenada com o Destacamento Territorial da GNR de Montemor-o-Velho e está a ser continuamente atualizada. Circule sempre com precaução e siga as instruções das entidades no local.
Acompanhe a evolução da situação das vias condicionadas em https://drive.google.com/open?id=1xH0QEN8e6JLO29gvEHsz5Bn79nI&usp=sharing
Para comunicar as ocorrências, ligue para a Proteção Civil Municipal (239 687 300, extensão 6) ou para a GNR de Montemor-o-Velho (239 687 140).
Perante a previsão de ventos fortes e chuva para o final da tarde e noite de hoje, o Município de Montemor-o-Velho apela a todos os munícipes para que:
Estamos muito atentos ao evoluir desta situação nas próximas horas e, por isso, a equipa do Serviço Municipal de Proteção Civil está de prevenção e pronta a dar resposta.
Recordamos que até às 3 da manhã de amanhã (sexta-feira, dia 20 de dezembro), o distrito de Coimbra está sob aviso vermelho devido ao vento forte, acompanhado de chuva ou aguaceiros persistentes, com possibilidade de ocorrência de trovoada.
Em caso de emergência ligue 112.
22 dez/ domingo | 14h30 | Igreja Matriz | Santo Varão
Inauguração do restauro da talha dourada do altar-mor da Igreja Matriz
Atuação do Coro Litúrgico da Imaculada Conceição de Tentúgal
Concerto de Natal pela Filarmónica 15 de Agosto Alfarelense
Org.> Liga de Amigos de Santo Varão e Paróquia de Santo Varão
Adiado (a aguardar a definição de nova data)
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21 dez/ sábado | 18h | Igreja Matriz | Gatões
Concerto de Natal do Grupo de Cantares Arroz aos Molhos
Org.> Clube União Musical Recreativo Gatoense
Durante dois dias, o Serviço Municipal de Proteção Civil de Montemor-o-Velho volta a dar formação operacional de combate à vespa velutina a 9 agentes municipais de proteção civil dos Municípios de Loulé e de Silves.
Na receção aos elementos dos Municípios algarvios, o Presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho salientou o trabalho inovador e consistente, com recurso a tecnologia própria, que tem vindo a ser desenvolvido pelo Serviço Municipal de Proteção Civil Montemorense. “Conseguimos eliminar com eficácia 15 a 16 ninhos de vespa velutina por dia e só assim temos conseguido minimizar o impacto desta praga que assola todo o País”, salientou Emílio Torrão, acrescentando que o Município de Montemor-o-Velho tem vindo a “fazer um forte investimento que nos permite, hoje, estarmos na vanguarda da proteção civil a nível nacional”. “Espero que a vossa vinda a Montemor-o-Velho seja fundamental para, em conjunto, conseguirmos travar esta luta contra a vespa velutina. Aproveitem o conhecimento que já temos, fruto de muito trabalho, investigação e testes ao longo dos últimos anos por parte desta extraordinária equipa que compõe o Serviço Municipal de Proteção Civil de Montemor-o-Velho e inspirem-se para trabalhar ainda mais e melhor nos vossos Municípios”, reforçou o edil Montemorense.
Para além de demonstrar as diferentes técnicas utilizadas para o combate à Vespa Velutina, que passam pelo uso de pistola, drone ou varetas para injetar um isco fatal para as vespas diretamente no vespeiro, os técnicos montemorenses vão para o terreno com os 9 agentes municipais de proteção civil de Loulé e de Silves para identificarem e destruirem ninhos em contexto de trabalho de campo.
Recorde-se que já em maio os técnicos montemorenses tinham estado em Loulé a ministrar formação sobre esta temática.
Originária da Ásia, esta é uma espécie não indígena, predadora da abelha europeia.
Sendo um predador agressivo de insetos (um exemplar pode matar mais de 30 abelhas por minuto), o principal impacto desta espécie reflete-se na apicultura, com destruição de colmeias, e no efeito indireto para a produção agrícola. Quando perturbada, a vespa velutina pode representar um risco para as pessoas, devido à sua picada. Perante uma ameaça ou vibração no ninho, reage de forma bastante agressiva, podendo o grupo perseguir a fonte da ameaça durante cerca de 500 metros.
A vespa velutina não é fonte de transmissão de nenhuma doença das abelhas, sendo a destruição dos seus ninhos o melhor método de limitar localmente o impacto das mesmas sobre abelhas, outros insetos e eventualmente pessoas, apoiado pela colocação de armadilhas perto dos apiários.
O controlo da vespa é uma necessidade urgente. O Serviço Municipal de Proteção Civil do Município de Montemor-o-Velho encetou o combate a esta praga em zonas rurais e urbanas, tendo centenas de ninhos registados e intervencionados.
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VESPA: De grandes dimensões (podem atingir 3cm), têm a cabeça preta com face laranja/amarelada. O corpo é castanho escuro ou preto aveludado, delimitado por uma faixa fina amarela e um único segmento abdominal amarelado. |
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NINHOS: Têm cerca de 1 metro de altura e 80cm de diâmetro, em árvores com mais de 5m de altura. A entrada e saída dos ninhos é feita por um orifício lateral. Há casos em que os ninhos assumem forma e localização diversa, escondidos no solo ou nos beirados de habitações. Os ninhos primários têm cerca de 5 a 10cm de diâmetro. |
Se suspeitar da presença da vespa asiática, tiver visto um ninho ou um conjunto de abelhas, registe essa informação no formulário de controlo da vespa velutina criado pelo Município de Montemor-o-Velho em http://bit.ly/vespa-mov.
A destruição de ninhos por técnicos habilitados é o melhor método para limitar a sua dispersão.
Não deve, em qualquer circunstância, usar armas de fogo ou destruir parcialmente o ninho, pois existe o risco de disseminar as vespas que constroem novos ninhos.
Pode, ainda, fazer armadilhas de captura, que se revelam um meio eficaz no combate a esta praga. De fabrico fácil, basta reutilizar 3 garrafas de 1.5l de plástico e colocar um atrativo com:
Veja, aqui, 3 armadilhas, de diferentes níveis de dificuldade, sugeridas pelos nossos sapadores florestais. Ajude-nos a combater a vespa velutina!
Grau de dificuldade fácil:
Grau de dificuldade médio:
Grau de dificuldade elevado
Ciclo biológico da vespa velutina
A Vespa velutina é uma espécie diurna, com um ciclo biológico anual, que apresenta a sua máxima atividade durante o verão, quando atacam em massa as colmeias.
Durante o inverno as rainhas fundadoras já fecundadas hibernam fora do ninho, principalmente em árvores, rochas ou no solo.
Em fevereiro e março, as rainhas que sobreviveram ao inverno abandonam o local de hibernação para fundar a sua própria colónia (pelo que são designadas de fundadoras), procurando locais com água abundante e comida fácil perto de aglomerados populacionais. Até maio procuram locais com árvores em flor, locais esses frequentados por abelhas. Inicia-se a postura e nascem as obreiras dos ovos fecundados e então mudam-se para um segundo ninho (ninho secundário) construído em locais de grande altitude (10 metros ou mais), sendo responsáveis pela alimentação das novas larvas, bem como da rainha. Com a saída das obreiras, o crescimento do ninho e da colónia é exponencial.
É entre junho e setembro que se regista maior pressão de predação, associada ao crescimento dos ninhos, pela procura de proteína, resultando assim no ataque a abelhas e outros insetos, verificando-se no crescimento da colónia no verão e outono está associado a ataques a apiários da abelha europeia (Apis mellifera).
A duração da vida média das obreiras é variável em função das temperaturas e pode ser entre 30 e 55 dias, semelhante ao da vespa europeia (Vespa crabro). A rainha tem uma longevidade de cerca de um ano. As obreiras têm um tamanho ligeiramente superior a 2,5 cm e os zangãos porém podem atingir facilmente os 3 cm.
O apoio financeiro para a destruição dos ninhos de Vespa velutina identificados no concelho de Montemor-o-Velho é assegurado, durante o ano de 2019, no âmbito da aprovação pelo Instituto de Conservação da Natureza e Florestas da Candidatura n.º 2019014300073, ao Fundo Florestal Permanente, no eixo de intervenção IV - “Funções ecológicas, sociais e culturais da floresta”, previsto na subalínea iii), da alínea d) do n.º 1 do artigo 6.º do Regulamento do Fundo Florestal Permanente, aprovado pela Portaria n.º 77/2015, de 16 de março, na sua redação atual.