ana.ferreira

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22 Dez. 2019
Mantém-se o aviso à população do concelho de Montemor-o-Velho, principalmente a quem reside nas zonas baixas de Montemor-o-Velho e na Ereira, de que há risco de cheias e de que a água os pode vir a atingir.
A principal preocupação do Comandante Distrital de Operações de Socorro de Coimbra (CODIS) está agora em Montemor-o-Velho e na Ereira e vai merecer uma atenção redobrada nos próximos dias e semanas. "Toda a pressão está a ser criada em Montemor. Esperamos que não haja nenhuma quebra na obra para que, a ter cheia, as águas vão subindo de forma mais controlada. Se por ventura acontecer algum acidente, e essa probabilidade existe, estamos a avisar a população de Montemor-o-Velho, nas zonas baixas, e da Ereira que poderão ser afetadas por esta cheia. Esta é a nossa principal preocupação”, afirmou Carlos Luís Tavares em conferência de imprensa ao início da tarde, em Montemor-o-Velho, salientando que a margem esquerda do Mondego continua em alerta, uma vez que ainda há uma pressão muito grande nos diques. 
Também Emílio Torrão sublinhou que "a situação em Montemor-o-Velho é preocupante”: "Começou o calvário de Montemor no momento em que rebentou a margem direita. A situação é altamente preocupante". O presidente da Câmara Municipal voltou a avisar as populações de Montemor-o-Velho e Ereira para que se preparem para uma cheia. "Têm de tomar as medidas que infelizmente tão bem conhecem: é fundamental que acautelem os seus bens em locais seguros, preparem roupa e medicação para poderem, em caso de necessidade, evacuar rapidamente ao nosso sinal". "Essa questão, para nós, é inequívoca. O que me interessa neste momento é proteger as pessoas”, concluiu. 
Emílio Torrão revelou ainda que está preocupado com "a situação que está em frente à ponte das Lavandeiras. Eu não quero que 2001 se repita”. E reclamou às autoridades competentes "a criação de uma solução junto do cifão 5 para que consigamos meter a água diretamente no rio. É muito importante que se estude, se adequa o projeto à nova realidade e se aplique pela salvaguarda das populações”. 
22 Dez. 2019

"A Câmara Municipal está a dar o exemplo ao acautelar e colocar a salvo toda a maquinaria, computadores e documentação que estavam em zonas sensíveis a cheia. Deste modo, estamos preparados para agir quando necessário”. Emílio Torrão agradeceu "a todos os colaboradores do Município que vieram voluntariamente ajudar a salvaguardar os bens da Autarquia e auxiliar a população neste momento difícil".

22 Dez. 2019
Esta informação é coordenada com o Destacamento Territorial da GNR de Montemor-o-Velho e está a ser continuamente atualizada. Circule sempre com precaução e siga as instruções das entidades no local.
 
Toda a informação em http://bit.do/vias-condicionadas 
22 Dez. 2019
Em conferência de imprensa, realizada ao final da tarde de sábado, dia 21 de dezembro, no quartel dos Bombeiros Voluntários de Montemor-o-Velho, o Comandante Distrital de Operações de Socorro de Coimbra (CODIS) esclareceu que, graças às medidas de prevenção e às evacuações preventivas realizadas ao longo do dia, não existiram feridos. Só no concelho de Montemor-o-Velho, em Pereira, Santo Varão e Formoselha, 204 pessoas foram retiradas de suas casas: “a incerteza e a insegurança (em relação à reação da obra do Mondego ao caudal registado e que ultrapassou os limites de segurança) obrigou-nos a tomar medidas de prevenção, nomeadamente de evacuação das populações mais expostas nas margens do rio Mondego". 
Carlos Luís Tavares informou ainda que o colapso da margem direita do rio Mondego, a montante de Formoselha, está a espraiar uma quantidade muito grande de água para os campos agrícolas, pelo que o CODIS avisa que se terá de aguardar “pelas próximas horas para verificar o desenvolvimento do colapso e a quantidade de água que sai em direção à sede de concelho e povoações a jusante de Montemor-o-Velho, nomeadamente a Ereira”. “No entanto, não podemos desacelerar a prevenção e o aviso às populações para terem cuidado com a possibilidade do rebentamento da margem esquerda" (que pode afetar desde o açude ponte, passando pelo concelho de Montemor-o-Velho até Soure), sublinhou.
Também o Presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho alertou para o facto de que a existência desta rotura não é garante de que “não venham a existir novas roturas na margem esquerda e por isso continuamos em alerta máximo em Pereira e Santo Varão e vamos continuar a monitorizar a situação pois, na margem esquerda, o ataque da água, se acontecer, será muito rápido”.
Emílio Torrão afirmou ainda que a rotura é total e está a deitar para os campos “muitos milhões de metros cúbicos de água”. "As populações de Montemor-o-Velho, Carapinheira, Meãs do Campo e Ereira vão ter problemas nos próximos dias. Esta é uma verdade inquestionável”, concluiu. Por isso, o autarca montemorense garantiu que “não vamos baixar a guarda”: “as cautelas continuam a ter de ser muitas e as populações continuam a ter que estar preparadas para uma qualquer necessidade de saírem de suas casas. Ter uma muda de roupa, os medicamentos, os pertences que mais valorizam preparados para qualquer eventualidade”.
Emílio Torrão mostrou-se ainda preocupado com o Casal Novo do Rio, povoação que se situa perto de um dos diques que pode ser “peça-chave” no sistema de retenção das águas que estão a "chegar com grande força, quantidade e intensidade já ao Centro Náutico". 
O edil alertou ainda para o facto "de que esta água que está a entrar vai demorar semanas senão meses a sair” e apelou à serenidade das populações.
 
400 operacionais, com embarcações e viaturas, estão no Baixo Mondego, preparados para intervir caso seja necessário fazer qualquer tipo de salvamento. No terreno estão corporações de bombeiros dos distritos de Coimbra, Aveiro, Leiria e Castelo Branco. Colaboram ainda a GNR, a PSP, uma equipa de fuzileiros, a Cruz Vermelha e uma equipa da força especial de bombeiros e proteção civil.
21 Dez. 2019

Aconselhamos a população das zonas baixas de Carapinheira, Montemor-o-Velho, Meãs do Campo, Tentúgal e Ereira a acondicionar o material com a máxima urgência e acautelar os bens. É urgente e imperioso. Pode ser necessária a evacuação.

Em caso de necessidade, dirija-se para os locais de segurança.

Montemor-o-Velho - Pavilhão municipal
Meãs do campo - Salão Paroquial
Ereira - Associação da Ereira

21 Dez. 2019

Alerta-se a população das zonas baixas, historicamente sensíveis a cheias, da Carapinheira, Montemor-o-Velho, Meãs do Campo, Tentúgal e Ereira para tomarem medidas de prevenção e auto-proteção devido à possibilidade de cheia.
* Mantenha-se calmo, vigilante e transmita serenidade aos outros;
* Faça uma lista e recolha os objetos importantes e necessários, nomeadamente documentos de identificação e medicamentos;
* Mude o recheio da casa para os andares superiores colocando os objectos de maior valor nos pontos mais altos;
* Esteja atento as comunicações das autoridades.
Em caso de necessidade contacte o 112.

21 Dez. 2019

AVISO
Com a subida crítica do nível das águas, alerta-se para a necessidade da evacuação, em caso de emergência, das zonas sensíveis inundáveis de Pereira, Santo Varão e Formoselha.

Locais de segurança:
Pereira - Centro de dia da Santa Casa da Misericórdia
Santo varão - Centro Beira Mondego
Formoselha - Escola Primária de Formoselha

21 Dez. 2019
O Município de Montemor-o-Velho acionou o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil às 7 da manhã de hoje, sábado, dia 21 de dezembro, devido ao risco muito elevado de cheia.
Pede-se a todos os munícipes que evitem deslocações pelo concelho, principalmente nos locais historicamente mais vulneráveis a alagamentos e inundações rápidas. Em caso de necessidade, consultem primeiro o mapa das vias condicionadas ao trânsito do concelho de Montemor-o-Velho, disponível em  http://bit.do/vias-condicionadas, adotem uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e com especial cuidado com os lençóis de água nas vias. 
Redobrem os cuidados de prevenção e autoproteção, sobretudo nas zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a cheias ou em zonas arborizadas, mantendo o quintal limpo de folhas e detritos para não dificultar o escoamento das águas e procedendo à recolha de todas as estruturas móveis do exterior, como cadeiras, vasos e outras. 
Estejam atentos às comunicações das autoridades locais.
19 Dez. 2019
Dezenas de utentes das valências de Centro de Dia, Apoio Domiciliário e do Centro Comunitário, familiares e amigos reuniram-se esta quinta-feira, dia 19 de dezembro, no Centro Beira Mondego, no tradicional almoço de Natal do Centro Social e Paroquial de Santo Varão (CSPSV).
Partilhando um “momento especial" e sentindo-se "em família”, adjunta do Presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, Célia Craveiro, aproveitou o momento para desejar um feliz Natal e um bom ano de 2020. Também o presidente da Junta de Freguesia de Santo Varão, João Girão, desejou os maiores sucessos à instituição.
O padre António Domingues, presidente do CSPSV, deixou "palavras de gratidão a todos os que colaboram e celebram com a instituição".
20 Dez. 2019
Perante a subida do nível das águas do Mondego e face às condições climatéricas atuais e previstas, o Município de Montemor-o-Velho apela a todos os munícipes para que: 
  • Evitem a circulação rodoviária nas vias do vale do Mondego, devido à existência de diversos alagamentos que motivaram já cortes de via e possibilidade de inundações rápidas;
  • Optem por circular nas vias principais do Município;
  • Antes de iniciar a viagem, consultem o mapa das vias condicionadas ao trânsito rodoviário no concelho de Montemor-o-Velho em https://drive.google.com/open?id=1xH0QEN8e6JLO29gvEHsz5Bn79nI&usp=sharing Este recurso está a ser permanentemente atualizado em articulação com o Destacamento Territorial da GNR de Montemor-o-Velho.
  • Adotem uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias; não atravessem zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas
  • Redobrem os cuidados de prevenção e autoproteção, sobretudo nas zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a cheias ou em zonas arborizadas, mantendo o quintal limpo de folhas e detritos para não dificultar o escoamento das águas e procedendo à recolha de todas as estruturas móveis do exterior, como cadeiras, vasos e outras.

Em caso de emergência, contacte 112.

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