Dentro do FORTE cabe o mundo inteiro

No dia 14 de fevereiro foi apresentada, no posto de Turismo do castelo de Montemor-o-Velho, a 5ª edição do Festival do FORTE que vai decorrer entre 30 de agosto e 2 de setembro.
O evento, que a cada ano que passa procura ser melhor, encontra no presidente da Câmara Municipal, Emílio Torrão, um entusiasta.
“Eu sou um fã do FORTE”, asseverou, orgulhoso.
Ao lembrar a importância do evento para a economia local, o autarca montemorense fez também questão de deixar palavras de reconhecimento ao promotor do festival e à “Senhora Diretora Regional da Cultura do Centro que sempre nos apoiou e sempre entendeu que o Castelo deve servir para promover e mostrar Montemor-o-Velho além-mundo”.
Com uma forte participação estrangeira, com cerca de 75% dos ingressos a serem vendidos a festivaleiros de vários continentes, Emílio Torrão, com orgulho, refere: “São as Peregrinações e os Descobrimentos ao contrário. São as pessoas de diversos países do mundo que vêm descobrir Montemor-o-Velho. Nessa perspetiva, é um privilégio, para mim, fazer parte do anúncio daquele que que me parece ser um dos marcos mais incontornáveis da cultura de Montemor-o-Velho e, se calhar, da região e do país”.
Com elogios reiterados às características inovadoras do FORTE, desde as suas manifestações artísticas, passando pela sua envolvência em toda a vila, até às questões ambientais, o autarca montemorense, frisou: “A música é uma arte. Montemor-o-Velho está como eu gosto, a fazer um trabalho do século 21+”.
“Vamos, provavelmente, fazer uma coisa diferente este ano. Vou lançar um desafio a Diana Andrade, minha chefe do Gabinete e responsável da comunicação, para espalhar por todo o mundo o cartaz do FORTE em várias línguas porque este festival tem que ser reconhecido por todos”, revelou.
Antes da apresentação das novidades de alguns artistas que vão marcar presença em Montemor-o-Velho, Ilídio Chaves, diretor geral da Soniculture, entidade responsável pela produção e programação do Festival FORTE, referiu: “Os dados estão lançados para termos a melhor edição de sempre”.
“Vamos ter um ano de contenção de gastos, mas mantendo qualidade do festival. Trabalhamos desalmadamente para conseguirmos ir de encontro às expetativas que estão colocadas sobre nós”, garantiu.
“Tenho o prazer de dizer que há uma cultura em torno do festival. Quem cá vem quer aprender, quer ver coisas que nunca viu. A questão didática é muito importante para nós. Não estamos aqui a copiar nenhuma fórmula que já exista. Estamos um bocado em contracorrente”.
“Este festival segue os princípios do nosso amor e a paixão pela arte!”, reforçou.
O espectáculo de forte componente visual, conduzido por Pantha du Prince, e Bendik HK dos Triad, numa das suas raras apresentações mundiais, no dia 30 de agosto, ou uma instalação surround com o objectivo de conceber a arena de dança do futuro, proposta por Robert Henke, sob o pseudónimo Monolake, são algumas das propostas para a edição do FORTE em 2018.
A par de Donato Dozzy, que vai ter honras de encerrar a edição de 2018, Surgeon, os franceses The Hacker, Oscar Mulero ou Helena Hauff são alguns dos 21 nomes já confirmados.

Saiba mais em: https://www.facebook.com/festivalforte/

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